Via USB: como usar um celular ou tablet Android como receptor WiFi em PCs
Os computadores de mesa que não possuem adaptadores wireless podem se conectar a um celular Android para que o acesso à internet seja feito através da tecnologia WiFi. Exato: o “robozinho verde” pode não apenas funcionar como unidade externa de armazenamento e sincronização de dados; é possível, também, usar o telefone como um roteador junto de PCs que não contam com o componente instalado.
Basta conectar o smartphone ao computador via USB e então habilitar a função por meio das opções do Android. Este serviço é de fato útil a usuários que pretendem acessar a internet não apenas a partir de desktops, mas também por meio de híbridos ou notebooks cujos adaptadores sem fio que apresentam problemas de conexão.
Confira a seguir como usar seu tablet ou celular como receptor em sistemas Windows e Linux a partir do simples emparelhamento via cabo entre os dispositivos.
Use um celular como receptor WiFi
Conecte seu celular ao computador através de um cabo USB e, em seu Android, clique sobre o aplicativo “Configurar”.
Conecte seu celular via cabo USB ao computador.
Na seção “Configurações de redes”, toque sobre “Mais” para que opções complementares sejam exibidas. Em seguida, toque sobre “Roteador Wi-Fi” e ative a chave de “Vínculo por USB (tethering)”. Pronto!
Habilite a função "Vínculo por USB (tethering)".
Varinha Mágica conecta aparelhos à rede Wi-Fi sem esforço
A equipe já está em busca de parceiros, mas ainda não há previsão de lançamento da varinha mágica configuradora de Wi-Fi no mercado. [Imagem: Dartmouth College]
Registro médicos eletrônicos
Uma "varinha mágica" digital promete melhorar a segurança do crescente número de aparelhos médicos que monitoram a saúde e que podem estar sujeitos à invasão e ao roubo de dados pessoais.
O aparelho, criado por Timothy Pierson e seus colegas da Universidade Dartmouth, nos EUA, foi batizado de Wanda - em inglês, varinha é wand.
A ideia é proteger os pacientes e a confidencialidade dos seus registros médicos, que estão passando do papel para o formato eletrônico, o que tem tornado comum o trânsito de informações de casa para o consultório.
Para isso, o aparelho automatiza a conexão dos equipamentos que contêm os registros médicos a uma rede Wi-Fi, onde eles possam ser lidos com segurança.
Conexão automática à rede
Há três operações principais envolvidas quando um aparelho móvel precisa se conectar a uma rede: configurar o aparelho para acessar uma rede sem fios; parear o aparelho com outros dispositivos próximos para que eles possam trabalhar em conjunto; e configurar o aparelho para que ele se conecte a uma conta individual ou organizacional na nuvem.
A varinha mágica Wanda faz tudo isso usando duas antenas separadas por metade do comprimento de onda empregado e usando ondas de rádio como canal de comunicação. Basta puxar a varinha de uma porta USB no ponto de acesso Wi-Fi e apontá-la para o novo aparelho para que a mágica aconteça.
Em poucos segundos, a varinha garante o acesso de forma segura à rede Wi-Fi protegida à qual ela pertence. O mesmo método pode ser usado para transferir qualquer informação da varinha para o novo dispositivo sem correr o risco de que algum aparelho nas proximidades intercepte a informação.
Quero uma
"As pessoas adoraram esta nova abordagem para a conexão de dispositivos à rede Wi-Fi," disse Timothy Pierson. "Muitos dos nossos testadores voluntários comentaram sobre a frustração que sentiam durante a configuração de dispositivos sem fio e perguntaram quando poderiam levar nossa varinha mágica para casa."
A equipe já está em busca de parceiros, mas ainda não há previsão de lançamento da varinha mágica configuradora de Wi-Fi no mercado.
Celular flexível permite dobrar os aplicativos
Esticando o estilingue
Aí está o ReFlex, o primeiro smartphone realmente flexível, que permite que os usuários literalmente dobrem seus aplicativos.
"Quando um usuário joga Angry Birds no ReFlex, ele dobra a tela para esticar o estilingue. À medida que a borracha estica, o usuário experimenta vibrações que simulam as de um elástico de verdade esticando. Quando é liberada, a borracha estala, dando uma sacudidela no telefone e mandando o pássaro voando pela tela," explica o professor Roel Vertegaal, da Universidade de Queens, no Canadá.
Apesar de ser um protótipo, além de flexível o aparelho já conta com uma tela comercial de alta resolução e sensível ao toque, comunicação sem fios completa e todos os sensores para aproveitar suas flexibilidades e curvaturas.
Novas interações
A possibilidade de dobrar o aparelho adiciona uma gama totalmente nova de interações.
Ao ler um texto, por exemplo, as páginas podem ser viradas no modo tradicional, com a passagem dos dedos sobre a tela, ou simplesmente dobrando o celular levemente, como se faz com um livro ou revista.
"Os usuários podem sentir a sensação da página se movendo através de seus dedos por meio de uma vibração do telefone. Isso permite a navegação sem mexer os olhos, tornando mais fácil para os usuários manter o controle de onde eles estão em um documento," disse o professor Vertegaal.
Vibrações e fricções
O celular flexível é baseado em uma tela de OLEDs flexíveis de 720p, fabricada pela LG. O hardware principal fica ao lado, podendo ser vistos nas fotos, no pequeno bolso à direita. O aparelho roda Android 4.4.
Sensores de dobra atrás da tela detectam a força com que o usuário flexiona o aparelho e disponibilizam as informações para que os aplicativos possam usá-las.
O feedback também avança muito em relação às simples tremidas, gerando vibrações capazes de simular força e fricção.
Isto, segundo a equipe, permite uma simulação altamente realista de forças físicas quando se interage com objetos virtuais.
Apesar dos progressos, o professor Vertegaal afirma que os smartphones flexíveis e dobráveis levarão pelo menos cinco anos para chegar às mãos dos consumidores.